
Por que eles “ficam”?
Se não me engano, aqueles que têm hoje trinta e poucos anos foram os primeiros praticantes do “ficar”. Refiro-me ao tipo de relacionamento amoroso adotado, principalmente, por adolescentes e caracterizado pela ausência de envolvimento afetivo e de compromisso posterior. Em outras palavras, “ficar” significa beijar alguém por algumas horas ou apenas por poucos instantes (às vezes um alguém que tenha acabado de conhecer e, neste caso, sentindo por ele somente atração física).
Se não me engano, aqueles que têm hoje trinta e poucos anos foram os primeiros praticantes do “ficar”. Refiro-me ao tipo de relacionamento amoroso adotado, principalmente, por adolescentes e caracterizado pela ausência de envolvimento afetivo e de compromisso posterior. Em outras palavras, “ficar” significa beijar alguém por algumas horas ou apenas por poucos instantes (às vezes um alguém que tenha acabado de conhecer e, neste caso, sentindo por ele somente atração física).
Andei lendo algumas pesquisas que confirmaram o que eu supunha: apesar de ser bastante usual “ficar”, os adolescentes preferem namorar. O que me intriga muito: por que “ficam” se ao que aspiram é um compromisso amoroso?
É nítido que a puberdade tem se iniciado cada vez mais cedo; o adolescente (ou pré), seja pela televisão, pela pressão dos amigos ou pelas transformações/exigências de seu próprio corpo, é impelido a começar sua vida amorosa. Por outro lado, mesmo os pais mais jovens, encontram dificuldades para acompanhar as mudanças no processo de adolescer ocorridas em tão pouco tempo (a adolescência vivida há quinze anos é bem diferente da que se perpetua atualmente), assustando-se quando seu “bebê” de 12 anos pede para namorar...Surge um conflito: os pais acham cedo, dizem para o filho que ele ainda não está na idade e deve aproveitar a infância, profetizando: “esta época não voltará jamais...”. Também falam que quando tinham esta idade brincavam muito ainda (imagino o espanto dos pais e os compreendo, mas, querendo ou não, os tempos mudaram) e proíbem seu filho de namorar. Além disso, passam a vigiá-lo mais de perto, restringem o uso do computador, vão à escola perguntar sobre o comportamento dele etc. Mas provavelmente nada disso adiantará... Presumo que seja a dificuldade criada pelos pais um dos fatores que leva o adolescente à “ficar”: não podendo assumir um compromisso como o namoro, mas, ao mesmo tempo, não querendo (de certa forma, não podendo de fato) se privar de “estar beijando”, ele opta por “ficar”, pois, sendo momentâneo, é mais fácil esconder dos pais.
Que os pais tenham receios é perfeitamente compreensível, mas escutar o que o filho deseja, procurar entender o mundo que ele vive e as necessidades que a ele são impostas talvez seja a melhor maneira de mantê-lo por perto (em todos os sentidos).
É nítido que a puberdade tem se iniciado cada vez mais cedo; o adolescente (ou pré), seja pela televisão, pela pressão dos amigos ou pelas transformações/exigências de seu próprio corpo, é impelido a começar sua vida amorosa. Por outro lado, mesmo os pais mais jovens, encontram dificuldades para acompanhar as mudanças no processo de adolescer ocorridas em tão pouco tempo (a adolescência vivida há quinze anos é bem diferente da que se perpetua atualmente), assustando-se quando seu “bebê” de 12 anos pede para namorar...Surge um conflito: os pais acham cedo, dizem para o filho que ele ainda não está na idade e deve aproveitar a infância, profetizando: “esta época não voltará jamais...”. Também falam que quando tinham esta idade brincavam muito ainda (imagino o espanto dos pais e os compreendo, mas, querendo ou não, os tempos mudaram) e proíbem seu filho de namorar. Além disso, passam a vigiá-lo mais de perto, restringem o uso do computador, vão à escola perguntar sobre o comportamento dele etc. Mas provavelmente nada disso adiantará... Presumo que seja a dificuldade criada pelos pais um dos fatores que leva o adolescente à “ficar”: não podendo assumir um compromisso como o namoro, mas, ao mesmo tempo, não querendo (de certa forma, não podendo de fato) se privar de “estar beijando”, ele opta por “ficar”, pois, sendo momentâneo, é mais fácil esconder dos pais.
Que os pais tenham receios é perfeitamente compreensível, mas escutar o que o filho deseja, procurar entender o mundo que ele vive e as necessidades que a ele são impostas talvez seja a melhor maneira de mantê-lo por perto (em todos os sentidos).
Um comentário:
realmente o ficar foi uma pratica que se iniciou lá no final da dec. 80. o conceito só veio depois na dec. 90 com uns pesquisadores que não tinham nada com que se preocupar.
fiquem fiquem fiquem... eu recomendo!!! hahaha
obs. usem camisinha... esse é indispensável
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