
Sincronizando corações
Eu ainda acredito na pureza das pessoas e, por isso, ainda sonho com um mundo melhor. Digo ‘ainda’ porque se dependesse dos noticiários televisivos eu já teria desistido. Para prevenir-me de uma decepção fulminante ante a vida, pouco ligo a telinha. Gosto de filmes, pois me dão esperança... A partir destas poucas linhas, o leitor mais apressado pensará que me alieno da realidade e que creio num mundo ilusório. Mas algumas obras cinematográficas são mais que meros entretenimentos e, dependendo de como são apreciadas, tornam-se fonte de inspiração para o bem-viver. Um exemplo é “Pequena Miss Sunshine”.
Não sei se todos que já assistiram à história da garotinha que sonha em ser miss emocionaram-se tanto quanto eu. A meu ver, trata-se de uma das mais belas criações do cinema. Sem relatar o enredo (pois considero isto um imenso estraga prazer), discorrerei sobre as mensagens que, para mim, o filme transmitiu. Vamos a elas. Primeira: lute pela realização de seu sonho, por mais absurdo que ele pareça ser. Caso seja a aspiração de uma criança, ainda que para você pareça risível, apóie (neste momento, lembro-me de uma frase que o avô diz para animar a neta: "O verdadeiro perdedor é aquele que tem tanto medo de perder que sequer tenta alcançar a vitória"). Segunda: toda família tem suas esquisitices e talvez você odeie a sua por isso. Mas quando você mais precisar, ela estará pronta para te acolher. Além disso, ao ter contato com outros grupos familiares, você perceberá que jamais trocaria seus pais, irmãos e tios por ninguém, simplesmente por eles serem como são.
Já a terceira mensagem (em minha opinião, a mais bela) diz respeito à como ajudar alguém a enfrentar uma desilusão: concordo que precisamos nos frustrar para amadurecer, porém, evitar que alguém, principalmente uma criança, passe por uma cena traumática, é protegê-la (mesmo sendo o sofrimento necessário à vida, não o é a mutilação de uma alma). Pois ver teu sonho desmoronar, mas ao mesmo tempo contar com a o pleno apoio daqueles que sempre disseram te amar, faz-te acreditar que, embora você não se torne o que sonhara, é amado e aceito por quem realmente importa. Sentir-se assim talvez seja a genuína busca de todos nós...
Como o que foi dito contribui para aperfeiçoar o mundo? Segundo S. Freud: "Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais serve contra as guerras”.
Eu ainda acredito na pureza das pessoas e, por isso, ainda sonho com um mundo melhor. Digo ‘ainda’ porque se dependesse dos noticiários televisivos eu já teria desistido. Para prevenir-me de uma decepção fulminante ante a vida, pouco ligo a telinha. Gosto de filmes, pois me dão esperança... A partir destas poucas linhas, o leitor mais apressado pensará que me alieno da realidade e que creio num mundo ilusório. Mas algumas obras cinematográficas são mais que meros entretenimentos e, dependendo de como são apreciadas, tornam-se fonte de inspiração para o bem-viver. Um exemplo é “Pequena Miss Sunshine”.
Não sei se todos que já assistiram à história da garotinha que sonha em ser miss emocionaram-se tanto quanto eu. A meu ver, trata-se de uma das mais belas criações do cinema. Sem relatar o enredo (pois considero isto um imenso estraga prazer), discorrerei sobre as mensagens que, para mim, o filme transmitiu. Vamos a elas. Primeira: lute pela realização de seu sonho, por mais absurdo que ele pareça ser. Caso seja a aspiração de uma criança, ainda que para você pareça risível, apóie (neste momento, lembro-me de uma frase que o avô diz para animar a neta: "O verdadeiro perdedor é aquele que tem tanto medo de perder que sequer tenta alcançar a vitória"). Segunda: toda família tem suas esquisitices e talvez você odeie a sua por isso. Mas quando você mais precisar, ela estará pronta para te acolher. Além disso, ao ter contato com outros grupos familiares, você perceberá que jamais trocaria seus pais, irmãos e tios por ninguém, simplesmente por eles serem como são.
Já a terceira mensagem (em minha opinião, a mais bela) diz respeito à como ajudar alguém a enfrentar uma desilusão: concordo que precisamos nos frustrar para amadurecer, porém, evitar que alguém, principalmente uma criança, passe por uma cena traumática, é protegê-la (mesmo sendo o sofrimento necessário à vida, não o é a mutilação de uma alma). Pois ver teu sonho desmoronar, mas ao mesmo tempo contar com a o pleno apoio daqueles que sempre disseram te amar, faz-te acreditar que, embora você não se torne o que sonhara, é amado e aceito por quem realmente importa. Sentir-se assim talvez seja a genuína busca de todos nós...
Como o que foi dito contribui para aperfeiçoar o mundo? Segundo S. Freud: "Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais serve contra as guerras”.
Um comentário:
o modelo tradicional de família terminou... não há retorno... está desordenado!
aquela discussão entre dois filmes que chamaram atenção numa premiação do oscar há alguns anos atrás... putz...lembrei... "central do brasil" e "a vida é bela". alguns colunistas a toa resolveram analisar os filmes. lembro que os artigos ficavam nessa lenga lenga de falar a "realidade" para a criança ou não. rendeu até uma ediçao no "mais!", quase inteiro na folhasp!!
a versão italiana é aquela... esconder certas coisas dos bambinos. a brasileira é a escrachada e mostra uma realidade totalmente real... chega até cegar!
3x1 para os "realistas".
mas talvez o mundo necessite de visionários e utópicos, a sociedade precisa de uma luz no final do tunel. rende até dividendos para os autores de livros de auto-ajuda.
"como ajudar alguém a enfrentar uma desilusão?"
na minha opinião, acho que a sociedade de consumo oferece inúmeras possibilidades:
1) drogas (licitas...ops...ilicitas... aussi)
2) comprar... coisas banais ... "preciso comprar um carro novo porque o que comprei no ano passado saiu de linha...blablabla"
3) pagar alguem para aprimorar o ego... comprar ilusões
4) suicídio (por favor... esse não hein!)
complementando a frase escolhida do velhinho Freud... o mesmo cidadão disse a seguinte frase: "de nada vale tentar eliminar as inclinações agressivas dos homens. Pode-se tentar desviá-las num grau tal que não necessitem encontrar expressão na guerra!"
fúiiiiii...
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