
Despedidas
Existem épocas em que experimento um imenso vazio. É como se eu sentisse um soco no estômago direcionado à alma. Fico entontecida! Parece que não há nada que mudará esta sensação. Por alguns instantes, é eterna!
Quando eu era criança, momentos assim aconteciam com mais freqüência e com maior intensidade. Bastava encerrar-se as festas de fim de ano, uma Copa do Mundo, o Carnaval ou as férias escolares de Julho...O vazio chegava...Devorador...Sentia uma tristeza que não sabia ao certo de onde vinha. Sei que em todas as ocasiões citadas, eu estava rodeada de pessoas, principalmente da família. Eu vivia cada segundo como se fosse o último, sem pensar no amanhã. Depositava toda minha energia nas brincadeiras, nos jogos, numa ida à sorveteria. O fim de cada um destes períodos significava a volta à rotina e a espera para o reencontro.
Com o tempo, além de eu ter crescido, os parentes não reúnem mais como outrora. As festas em dezembro não são mais as mesmas. E nem todos tem férias em Julho. No entanto, dias atrás, o vazio voltou. Veemente como na infância. As férias voltaram a ser especiais: além meu namorado passar quase dois meses em minha casa, dois primos meus, Eric e Carla, permaneceram por cerca de um mês por aqui. E eu, apesar adulta, não perdi a mania de viver como se eles não fossem partir...Mesmo que eu escrevesse páginas e páginas sobre o que fizemos, talvez não achassem nada extraordinário. Não fomos à praia. Eu, meu amor e minha prima passamos muitíssimo tempo juntos. Assistimos à diversos filmes. Fuçamos bastante no Orkut e vimos vários vídeos no Youtube (descobri que usar o computador não é algo que se faz necessariamente sozinho). Tomamos sorvete demais! Passeamos nos fins de semana E, sobretudo, conversamos...
Para coroar esta temporada, fomos no casamento de um primo nosso, em Ribeirão Preto. Quase toda a família reunida. Dançamos e conversamos o quanto foi possível. No dia seguinte, ainda em Ribeirão, o vazio foi chegando de mansinho. Primeiro minha priminha e seu irmão se foram. Mais tarde, meu amor... O choque mesmo eu senti quando retornei para casa. Um quase silêncio perturbador. Não escutava mais os passos do Eric, não ganhava beijos amorosos e não me divertia com os “causos” da Carlinha. Doeu! Mas enfim aprendi que a falta nos ensina a valorizar a vida e as lembranças estão aí para nos confortar.
Existem épocas em que experimento um imenso vazio. É como se eu sentisse um soco no estômago direcionado à alma. Fico entontecida! Parece que não há nada que mudará esta sensação. Por alguns instantes, é eterna!
Quando eu era criança, momentos assim aconteciam com mais freqüência e com maior intensidade. Bastava encerrar-se as festas de fim de ano, uma Copa do Mundo, o Carnaval ou as férias escolares de Julho...O vazio chegava...Devorador...Sentia uma tristeza que não sabia ao certo de onde vinha. Sei que em todas as ocasiões citadas, eu estava rodeada de pessoas, principalmente da família. Eu vivia cada segundo como se fosse o último, sem pensar no amanhã. Depositava toda minha energia nas brincadeiras, nos jogos, numa ida à sorveteria. O fim de cada um destes períodos significava a volta à rotina e a espera para o reencontro.
Com o tempo, além de eu ter crescido, os parentes não reúnem mais como outrora. As festas em dezembro não são mais as mesmas. E nem todos tem férias em Julho. No entanto, dias atrás, o vazio voltou. Veemente como na infância. As férias voltaram a ser especiais: além meu namorado passar quase dois meses em minha casa, dois primos meus, Eric e Carla, permaneceram por cerca de um mês por aqui. E eu, apesar adulta, não perdi a mania de viver como se eles não fossem partir...Mesmo que eu escrevesse páginas e páginas sobre o que fizemos, talvez não achassem nada extraordinário. Não fomos à praia. Eu, meu amor e minha prima passamos muitíssimo tempo juntos. Assistimos à diversos filmes. Fuçamos bastante no Orkut e vimos vários vídeos no Youtube (descobri que usar o computador não é algo que se faz necessariamente sozinho). Tomamos sorvete demais! Passeamos nos fins de semana E, sobretudo, conversamos...
Para coroar esta temporada, fomos no casamento de um primo nosso, em Ribeirão Preto. Quase toda a família reunida. Dançamos e conversamos o quanto foi possível. No dia seguinte, ainda em Ribeirão, o vazio foi chegando de mansinho. Primeiro minha priminha e seu irmão se foram. Mais tarde, meu amor... O choque mesmo eu senti quando retornei para casa. Um quase silêncio perturbador. Não escutava mais os passos do Eric, não ganhava beijos amorosos e não me divertia com os “causos” da Carlinha. Doeu! Mas enfim aprendi que a falta nos ensina a valorizar a vida e as lembranças estão aí para nos confortar.
Um comentário:
É, muitas vezes, vazios aparecem, por diversos motivos, mas as lembranças confortam
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