
Má-educação
Quando dirijo pela cidade, vejo motoristas e passageiros atirando lixo pelas janelas dos carros. Às vezes, é alguém que está comigo que comete tal deselegância, mesmo tendo uma sacolinha para os entulhos no interior do veiculo. Os objetos arremessados variam: papel, copo plástico, latas de alumínio e, absurdamente, garrafas de vidro. É um péssimo costume que, embora não se restrinja aos barretenses, infelizmente é muito comum aqui.
Na minha época escolar, se um aluno lançava um papel ao chão, o professor logo dizia: “Você faz isso na sua casa?”, mandando-o recolher e jogá-lo na lata de lixo. E é disso que me lembro quando alguém suja as ruas da cidade. Tratando-se de um passageiro meu, meu desejo é frear o carro e ordená-lo a pegar o resíduo. Já, estando a pessoa em outro veículo, minha vontade é chamar sua atenção por seu ato grosseiro. Em ambos os casos, minhas ações só ocorrem em pensamento, pois se eu tomasse as atitudes ansiadas provavelmente perderia amigos e arrumaria muitas desavenças no trânsito.
Um dia desses, jogando conversa fora, meu irmão atentou-me para outra prática rude. Toda vez que ele oferece um churrasco ou um jantar à lenha, seus convidados fumantes atiram as bitucas no seu jardim, embora haja inúmeros cinzeiros. Não refletem nem por um segundo que as plantas não merecem tal desprezo e muito menos pagar pelo vício de alguns. Além do que, quem arca com a sujeira pós-festa é sempre o anfitrião. Creio que isso ocorre nas casas de muitos de nós...
Em tempos em que a questão ambiental vem sendo a preocupação crucial da humanidade, está mais do que na hora de começarmos a fazer, pelo menos, o que preza a boa-educação. É fato que quanto mais sujo um local está, mais lixo depositamos lá. E não é por falta de lixeiras. Um exemplo de como só a presença delas não é suficiente ocorre durante a Festa do Peão: o Parque tranforma-se em um imenso depósito de resíduos. (Porém, um maior número de cestos de lixo nas ruas da cidade é sempre bem-vinda!). Uma cidade limpa, além de proporcionar beleza, mostra o quanto seus cidadãos importam-se com o espaço público (o mesmo vale para os convidados de nossas festas). Se cada um se conscientizar da importância de manter a higiene do local que parece não pertencer a si, conservando-o limpo, dificilmente alguém se atreverá iniciar sua deterioração.
Quando dirijo pela cidade, vejo motoristas e passageiros atirando lixo pelas janelas dos carros. Às vezes, é alguém que está comigo que comete tal deselegância, mesmo tendo uma sacolinha para os entulhos no interior do veiculo. Os objetos arremessados variam: papel, copo plástico, latas de alumínio e, absurdamente, garrafas de vidro. É um péssimo costume que, embora não se restrinja aos barretenses, infelizmente é muito comum aqui.
Na minha época escolar, se um aluno lançava um papel ao chão, o professor logo dizia: “Você faz isso na sua casa?”, mandando-o recolher e jogá-lo na lata de lixo. E é disso que me lembro quando alguém suja as ruas da cidade. Tratando-se de um passageiro meu, meu desejo é frear o carro e ordená-lo a pegar o resíduo. Já, estando a pessoa em outro veículo, minha vontade é chamar sua atenção por seu ato grosseiro. Em ambos os casos, minhas ações só ocorrem em pensamento, pois se eu tomasse as atitudes ansiadas provavelmente perderia amigos e arrumaria muitas desavenças no trânsito.
Um dia desses, jogando conversa fora, meu irmão atentou-me para outra prática rude. Toda vez que ele oferece um churrasco ou um jantar à lenha, seus convidados fumantes atiram as bitucas no seu jardim, embora haja inúmeros cinzeiros. Não refletem nem por um segundo que as plantas não merecem tal desprezo e muito menos pagar pelo vício de alguns. Além do que, quem arca com a sujeira pós-festa é sempre o anfitrião. Creio que isso ocorre nas casas de muitos de nós...
Em tempos em que a questão ambiental vem sendo a preocupação crucial da humanidade, está mais do que na hora de começarmos a fazer, pelo menos, o que preza a boa-educação. É fato que quanto mais sujo um local está, mais lixo depositamos lá. E não é por falta de lixeiras. Um exemplo de como só a presença delas não é suficiente ocorre durante a Festa do Peão: o Parque tranforma-se em um imenso depósito de resíduos. (Porém, um maior número de cestos de lixo nas ruas da cidade é sempre bem-vinda!). Uma cidade limpa, além de proporcionar beleza, mostra o quanto seus cidadãos importam-se com o espaço público (o mesmo vale para os convidados de nossas festas). Se cada um se conscientizar da importância de manter a higiene do local que parece não pertencer a si, conservando-o limpo, dificilmente alguém se atreverá iniciar sua deterioração.