Foi numa noite fria de 2013, o país fervilhava com as Manifestações de junho, quando nos encontramos pela primeira vez. Uma conversa despretensiosa, mas olhares profundos. Um novo encontro. Bate-papo e intenções mal disfarçadas. Despedida com um suave tocar de lábios, gostinho de quero mais. Desejo realizado.
Lençóis, carinhos, admiração! Vontade de estar perto o tempo todo. Sentimo-nos felizes, confiantes, destemidas. Cantamos em uníssono “Por Você” no show do Frejat, entre beijos e dança. Logo fomos morar juntas. Aprendi a fazer filé de frango e me aperfeiçoei no lavar a louça. Saíamos do trabalho correndo para os braços uma da outra. Abraço amante, abraço amigo. Ela falava da minha voz, que a fazia tremer! Eu falava do amor dela, que me fazia mais forte!
E hoje quando ela vem ao meu encontro, vem com o mesmo abraço de outrora, com o sorriso largo, olhos verdes brilhantes e muitos “Eu te amo!”. E eu a recebo com todo meu amor e felicidade de poder olha-la bem de perto, tocá-la e transbordá-la de beijos, permeados de afeto, cumplicidade e intimidade.
Nosso amor se revela cada vez mais caloroso, cada vez mais visceral. “Amor de uma vida inteira!” - declaramos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário