
Meu relicário
Depois que terminei minha graduação, estando ainda em São Carlos, sentia-me carente de amigos. A maioria deles havia deixado a cidade (minha sorte era ter meu amor por perto – um amigo incomparável). Na época, desabafando pela internet com uma amiga, concluímos que fazer uma amizade verdadeira depois de formado é complicado porque, nesta época, as pessoas já têm um grupo fechado de amigos e não estão dispostos a conhecer outros. Ela também sofria com a falta de amizades. Mas acabei voltando para cá. E aqueles dos quais eu nunca tinha me afastado, receberam-me de braços abertos...
Embora nunca tenha formado um grupo homogêneo de amigos, eles mostraram-se igualmente fraternos nos momentos mais críticos da minha vida...Jamais elegi um como o melhor. Não porque quero fazer média, mas sim porque cada um tem aquele quê de especial e nenhum substitui o outro. Um deles, por exemplo, não tem papas na língua (colocando-me em situações embaraçosas), mas também me faz rir e pensar. Outro é meu informante número um, sabe de tudo que acontece no mundo (está com costume de me irritar tal como faz aquele que citei anteriormente, mas não me encolerizo para valer, pelo contrário, divirto-me).
Inesperadamente, reencontrei duas amigas preciosas dias atrás. Uma delas, mesmo morando perto, estava distante...Foi extremamente prazeroso, passamos horas apenas conversando. A outra, vive hoje bem longe daqui. Veio visitar a família e os amigos. Ouvindo-a convenço-me cada vez mais que felicidade e simplicidade são indissociáveis...Com ambas senti como se o contato não tivesse sido interrompido: muito em nós mudou, mas o afeto permaneceu...
Enfim, tenho comprovado que sempre é possível não só aprofundar as relações de amizade como também fazer novas. Pois alguns com os quais eu conversava apenas casualmente, tornaram-se grandes amigos. E através deles ganhei novas significativas amizades: as respectivas namoradas. Outros, mesmo estando sempre à minha vista, eu tinha receio de conversar. Eles têm me mostrado que a aparência realmente engana...
Saúdo hoje meus amigos barretenses, pois minha vida aqui sem eles seria opaca. E sinto-me feliz e aliviada por eles terem me mostrado que muitos corações, inclusive o meu, são capazes de abrir-se para o desconhecido!
Depois que terminei minha graduação, estando ainda em São Carlos, sentia-me carente de amigos. A maioria deles havia deixado a cidade (minha sorte era ter meu amor por perto – um amigo incomparável). Na época, desabafando pela internet com uma amiga, concluímos que fazer uma amizade verdadeira depois de formado é complicado porque, nesta época, as pessoas já têm um grupo fechado de amigos e não estão dispostos a conhecer outros. Ela também sofria com a falta de amizades. Mas acabei voltando para cá. E aqueles dos quais eu nunca tinha me afastado, receberam-me de braços abertos...
Embora nunca tenha formado um grupo homogêneo de amigos, eles mostraram-se igualmente fraternos nos momentos mais críticos da minha vida...Jamais elegi um como o melhor. Não porque quero fazer média, mas sim porque cada um tem aquele quê de especial e nenhum substitui o outro. Um deles, por exemplo, não tem papas na língua (colocando-me em situações embaraçosas), mas também me faz rir e pensar. Outro é meu informante número um, sabe de tudo que acontece no mundo (está com costume de me irritar tal como faz aquele que citei anteriormente, mas não me encolerizo para valer, pelo contrário, divirto-me).
Inesperadamente, reencontrei duas amigas preciosas dias atrás. Uma delas, mesmo morando perto, estava distante...Foi extremamente prazeroso, passamos horas apenas conversando. A outra, vive hoje bem longe daqui. Veio visitar a família e os amigos. Ouvindo-a convenço-me cada vez mais que felicidade e simplicidade são indissociáveis...Com ambas senti como se o contato não tivesse sido interrompido: muito em nós mudou, mas o afeto permaneceu...
Enfim, tenho comprovado que sempre é possível não só aprofundar as relações de amizade como também fazer novas. Pois alguns com os quais eu conversava apenas casualmente, tornaram-se grandes amigos. E através deles ganhei novas significativas amizades: as respectivas namoradas. Outros, mesmo estando sempre à minha vista, eu tinha receio de conversar. Eles têm me mostrado que a aparência realmente engana...
Saúdo hoje meus amigos barretenses, pois minha vida aqui sem eles seria opaca. E sinto-me feliz e aliviada por eles terem me mostrado que muitos corações, inclusive o meu, são capazes de abrir-se para o desconhecido!
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