Nunca assisti muito à televisão. Acostumei-me a ler e ver apenas o que me interessa. Sou avessa a imposições.
E a minha inacessibilidade se deu justamente num período em que o twitter está fervendo pela morte (?) de Bin Laden. Gostaria de ver as diversas opiniões daqueles que sigo e também compartilhar o que penso.
E não estou acessando meu orkut e colocando as fotos de quando meu amigo Calunga esteve aqui em Rio Preto para tomar cerveja importada até esquecer quem ele era. Não posso fuçar na vida dos outros (sim, faço e gosto). Não sei mais quem faz aniversário e nem avisar aqueles que não estavam se lembrando de cumprimentar um amigo.
Estou aqui fazendo o prático da vida. No momento, escutando o disco novo dos Strokes.
Também estou sem fogão e por isso tomo café da manhã todos os dias na minha amiga Lolô (mas ela nunca teve banda larga). Depois trabalho. Lá só posso acessar e-mail e tenho que ser rápida.
Bem, já são 6 dias sem internet e até agora não tive sintomas graves de abstinência. Mas fica nítido o papel da rede na minha rotina, pois era justamente o momento desta, de expandir minha vivência, de encontrar semelhantes e vasculhar novidades musicais.
Sinto-me numa bolha. Sinto-me limitada.
Até poderia ir até uma lan-house, mas jamais seria a mesma coisa de chegar em casa, ligar o pc, acender um cigarro e me deixar levar.
Não espero ansiosamente meu moden da Telefônica porque sei que poderá demorar mais umas das semanas. No próximo fim de semana, em Barretos, estarei de volta à net, ainda que por apenas 3 dias.
No entanto, o tempo da net é sempre o agora. Já sei que perdi o time. Mas não quero ser dramática, o mundo sempre traz surpresas e talvez, como disse meu amigo Luiz Augusto, tenha morrido apenas uma lenda americana...
[Escrito em 04/05/11]
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