
Liberdade e equipe
Discorrer sobre o tema liberdade sempre me fascinou. E agora que passo a maior parte do tempo num local onde a falta dela faz parte do cotidiano de muitos, não consigo deixar de pensar sobre a condição de ser livre.
No início do meu curso de psicologia, entrei em conflito ao constatar que segundo algumas linhas de pensamento, a liberdade é ilusória. De forma bastante simplista: para os comportamentalistas, somos determinados pelo ambiente – toda ação é condicionada; para a psicanálise, também não somos livres, pois os desejos inconscientes conduzem o nosso agir. Mas para o meu contentamento e alívio, conheci um pouco da filosofia de Sartre: a liberdade não só existe, como também é uma condição humana. Somos livres para escolher. Porém, esta liberdade nos torna responsáveis não só pelo que nos tornamos: ao escolher que tipo de indivíduo queremos ser, estamos traçando um projeto de humanidade (ou para a humanidade). Em outras palavras: estamos escolhendo que tipo de humanidade desejamos construir.
Trabalhar numa instituição, onde há pessoas com diferentes anseios, é conflitante: as escolhas e/ou postura profissional de cada um, não raro, interfere em todo contexto profissional. Pois quando um profissional escolhe para si qual o papel que ele deseja desempenhar, ele também está elegendo o lugar que deseja trabalhar, ou seja, ele está construindo a instituição/serviço por ela prestado. Assim, quando temos concepções distintas de nossa função e/ou da função da instituição como um todo, é difícil se concretizar um projeto unificado.
Quando trabalhamos em equipe, a busca pela liberdade deve ser feita em nome do bem comum. A liberdade e o altruísmo devem caminhar juntos. É preciso renunciar às escolhas pessoais, às vaidades e ao comodismo. É preciso ser livre o suficiente para não se deixar levar por anseios egoístas, como status e reconhecimento social. No trabalho em equipe, é livre aquele que mesmo diante de inúmeros obstáculos nunca perde de vista a imagem da instituição que sonha construir.
Discorrer sobre o tema liberdade sempre me fascinou. E agora que passo a maior parte do tempo num local onde a falta dela faz parte do cotidiano de muitos, não consigo deixar de pensar sobre a condição de ser livre.
No início do meu curso de psicologia, entrei em conflito ao constatar que segundo algumas linhas de pensamento, a liberdade é ilusória. De forma bastante simplista: para os comportamentalistas, somos determinados pelo ambiente – toda ação é condicionada; para a psicanálise, também não somos livres, pois os desejos inconscientes conduzem o nosso agir. Mas para o meu contentamento e alívio, conheci um pouco da filosofia de Sartre: a liberdade não só existe, como também é uma condição humana. Somos livres para escolher. Porém, esta liberdade nos torna responsáveis não só pelo que nos tornamos: ao escolher que tipo de indivíduo queremos ser, estamos traçando um projeto de humanidade (ou para a humanidade). Em outras palavras: estamos escolhendo que tipo de humanidade desejamos construir.
Trabalhar numa instituição, onde há pessoas com diferentes anseios, é conflitante: as escolhas e/ou postura profissional de cada um, não raro, interfere em todo contexto profissional. Pois quando um profissional escolhe para si qual o papel que ele deseja desempenhar, ele também está elegendo o lugar que deseja trabalhar, ou seja, ele está construindo a instituição/serviço por ela prestado. Assim, quando temos concepções distintas de nossa função e/ou da função da instituição como um todo, é difícil se concretizar um projeto unificado.
Quando trabalhamos em equipe, a busca pela liberdade deve ser feita em nome do bem comum. A liberdade e o altruísmo devem caminhar juntos. É preciso renunciar às escolhas pessoais, às vaidades e ao comodismo. É preciso ser livre o suficiente para não se deixar levar por anseios egoístas, como status e reconhecimento social. No trabalho em equipe, é livre aquele que mesmo diante de inúmeros obstáculos nunca perde de vista a imagem da instituição que sonha construir.