
Amor
O Amor, no início, é um deslumbramento. Sentimo-nos como se estivéssemos renascendo e nada anterior a isto parece ter sentido. Ao mesmo tempo, sente-se aquele "medinho" de que esta sensação passe da mesma maneira que apareceu: subitamente. Parte desta sensação realmente passa. Mas o "medinho" vai com ela. E o que fica, quando aquele sentimento não é mera ilusão, é pleno, seguro e contínuo. É óbvio que tem seus altos e baixos, momentos de raiva e desespero, mas quando a calmaria chega sentimos que o amor ainda está ali, às vezes, mais forte, mais compreensivo, mais amante... Ultimamente, as letras de música que se propõem a cantar o Amor têm me feito refletir. Muitas delas falam de um desejo de um amor que ainda não se realizou. Outras relatam um amor perdido, desilusões e resignação. Saudade, às vezes. Porém, poucas relatam o amor que está sendo vivido intensamente, presente e feliz. Assim, pode-se dizer que as músicas pouco falam de amor. Falam de paixão. Daquilo que nos faz fazer loucuras! Cantam projetos, esperanças e sonhos que temos em relação a alguém. Cantam a ausência de quem já não está mais ali.
As letras de música, a minha vida e outras histórias de amor levam-me a pensar que é mais fácil falarmos daquilo que não está presente. Discorrer sobre o amor, quando se vive o amor, é uma tarefa penosa. Amando, tudo o que nos falta torna-se supérfluo, não incita a inspiração do “poeta-compositor”. Pois, enquanto estamos amando, não sabemos mais o que é carência ou solidão: o Amor é tão simples como "um samba de uma nota só".
Um comentário:
E é por isso que eu digo:
TE AMO AGORA E SEMPRE!
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