
Permitindo-me ser humana
Dia de Natal. Dia de celebrar o nascimento daquele que pregou compaixão, igualdade, bondade, justiça, amor. O coração fica mais leve, generoso, vontade de fazer apenas o bem, de fazer jus a esta data. Lembranças boas. Lembranças da infância, de tantos sonhos... Desejo de ser humana!
Então me entristeço. Lembro-me que no momento que estarei diante de uma mesa farta, trocando presente, acalorada pela família, outros estarão numa situação desumana. Vítimas da fome, vítimas da violência, vítimas da guerra. Vítimas da ganância, vítimas da fraqueza, vítimas do descaso.
Desculpem-me, mas meu coração não pode ignorar os idosos abandonados esperando pelo fim, as crianças que se entorpecem para esquecer que um dia sonharam, adolescentes sem perspectivas cometendo atrocidades, mulheres que mutilam sua dignidade em busca de um segundo de carinho...
Não posso esquecer dos meninos e meninas que passarão esta data longe da família por terem infringido a lei. Certamente, estão respondendo pelos seus atos. Mas não consigo deixar de pensar que enquanto muitos adolescentes estão passeando no shopping com sua família, outros estão privados de liberdade e nunca tiveram a oportunidade de fazer o mesmo.
Abro um parêntese me para fazer entender: não estou propondo uma relação direta entre homicídios, latrocínios, roubos e a falta de recurso sócio-econômico. Estou falando da morte da esperança, do uso de drogas devido à falta de perspectivas de realizar um sonho. Todo adolescente, independente da classe social, tem dificuldade de planejar o futuro. Vivem no imediato. É preciso muita orientação, muito amor familiar para não se perder. É preciso acreditar que realmente vale a pena estudar, trabalhar. É preciso ter um modelo a seguir. Tudo isto está ausente na vida da maioria dos meninos e meninas autores de ato infracional...
Mas se por um lado me entristeço ao me lembrar que para muitos o Natal não passa de um dia como outro qualquer, um dia de muita luta e às vezes de muito sofrimento, sinto-me bem comigo mesma ao perceber que me importo com o outro e que, no meu cotidiano, posso ajudar na reconstrução de sonhos.
É Natal! Tempo de nascer... Tempo de mudar!
Dia de Natal. Dia de celebrar o nascimento daquele que pregou compaixão, igualdade, bondade, justiça, amor. O coração fica mais leve, generoso, vontade de fazer apenas o bem, de fazer jus a esta data. Lembranças boas. Lembranças da infância, de tantos sonhos... Desejo de ser humana!
Então me entristeço. Lembro-me que no momento que estarei diante de uma mesa farta, trocando presente, acalorada pela família, outros estarão numa situação desumana. Vítimas da fome, vítimas da violência, vítimas da guerra. Vítimas da ganância, vítimas da fraqueza, vítimas do descaso.
Desculpem-me, mas meu coração não pode ignorar os idosos abandonados esperando pelo fim, as crianças que se entorpecem para esquecer que um dia sonharam, adolescentes sem perspectivas cometendo atrocidades, mulheres que mutilam sua dignidade em busca de um segundo de carinho...
Não posso esquecer dos meninos e meninas que passarão esta data longe da família por terem infringido a lei. Certamente, estão respondendo pelos seus atos. Mas não consigo deixar de pensar que enquanto muitos adolescentes estão passeando no shopping com sua família, outros estão privados de liberdade e nunca tiveram a oportunidade de fazer o mesmo.
Abro um parêntese me para fazer entender: não estou propondo uma relação direta entre homicídios, latrocínios, roubos e a falta de recurso sócio-econômico. Estou falando da morte da esperança, do uso de drogas devido à falta de perspectivas de realizar um sonho. Todo adolescente, independente da classe social, tem dificuldade de planejar o futuro. Vivem no imediato. É preciso muita orientação, muito amor familiar para não se perder. É preciso acreditar que realmente vale a pena estudar, trabalhar. É preciso ter um modelo a seguir. Tudo isto está ausente na vida da maioria dos meninos e meninas autores de ato infracional...
Mas se por um lado me entristeço ao me lembrar que para muitos o Natal não passa de um dia como outro qualquer, um dia de muita luta e às vezes de muito sofrimento, sinto-me bem comigo mesma ao perceber que me importo com o outro e que, no meu cotidiano, posso ajudar na reconstrução de sonhos.
É Natal! Tempo de nascer... Tempo de mudar!